Estação Ecológica Carijós

27/04/2018 16:13

A UC se encontra dividida em 2 territórios que não tem conexão, exceto pelo mar. A maior parte da ESEC se encontra na foz do Rio Ratones, próxima das localidades de Jurerê e Daniela. A outra parte, menor, se encontra no manguezal do Saco Grande (um pouco mais ao sul). Conexão via baía norte.

Não tem conexão com outras Áreas Protegidas e sofrem pressão frente à urbanização das áreas próximas.


Descritor da Unidade de Conservação

Nome da Unidade de Conservação Estação Ecológica de Carijós
Gestão Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade – ICMBio
Categoria Estação Ecológica (Proteção Integral)
Mais informações sobre a Gestão Possui corpo técnico efetivo no local e chefe específico para a unidade.
Zoneamento e Plano de Manejo Zoneamento e Plano de Manejo (2003)
Conselho consultivo Instituído pelo IBAMA pela Portaria nº 77 de 29 de maio
de 2001.
Endereço da sede Rodovia Maurício Sirotsky Sobrinho –SC 402 km 02 s/nº Bairro Jurerê, Florianópolis –SC. CEP 88.053-700
Localização Leste da Ilha de Santa Catarina junto à Baía Norte. A área de Ratones está nos distritos de Santo Antônio e Canasvieiras. A área de Saco Grande no distrito Sede, entre os bairros Saco Grande (porção Norte e Leste) e João Paulo (Sul).
Localização na Bacia Hidrográfica Ratones está na Bacia do rio Ratones, tendo como principal rio de mesmo nome e como contribuintes a Nordeste da unidade o Rio Papaquara e o Rio Piçarras ao Sul e Sudeste (além de um canal do DNOS). E o manguezal do Saco Grande está na Bacia Hidrográfica do Saco Grande, tendo o Rio do Mel ao Norte e Nordeste e o Rio Pau de Barco a Leste e o Ribeirão Vadik a Sudeste.
Web site http://www.icmbio.gov.br/portal/esec-de-carijos?highlight=WyJjYXJpalx1MDBmM3MiXQ==
Superfície (km²) 7, 980 km²; 798 ha (total da soma das duas áreas).
Perímetro (km) 31,625 km (total da soma das duas áreas).
Forma da unidade Ratones 3,04 e Saco Grande 1,76
Normativa legal Decreto Federal 94.656/1987 de 20/07/1987; com 7,18 km² divididos em duas áreas 6,25 km² no Manguezal de Ratones e 0,93 km² no
Manguezal de Saco Grande.
Outras Normatizações Portaria IBAMA 43/2003 Plano de Manejo.
Marcos (limites) Para a área de Ratones: a Leste Rodovia SC 402, Oeste Baía Norte, ao Sul localidades de Sambaqui e Santo Antônio, e ao Norte localidade de Jurerê e Daniela
Regularização Fundiária Limites da unidade estão definidos e georreferenciados, não há ocupações irregulares no interior da unidade.
Ecossistemas e tipos de vegetação Manguezal, apicum, banhados, mata ciliar, restinga aberta e restinga arbórea.
Uso público Visitação na sede da UC para palestras e consultas ao acervo bibliográfico, com atendimento ao público em geral. Atendimento a escolas e universidade. Pesquisa e atividades de educação ambiental
Fiscalização ICMBio

Mapa das UCs de Florianópolis (arquivos para SIG)

https://cnuc.mma.gov.br/map

Unidades de Conservação no Brasil do Instituto Sócio Ambiental (ISA) https://uc.socioambiental.org/pt-br/arp/1102 

 

Reserva Extrativista do Pirajubaé

27/04/2018 15:30

A RESEX do Pirajubaé foi a primeira reserva extrativista marinha criada no Brasil, e seu principal objetivo é a possibilidade de extração do recurso natural local, o berbigão, de forma sustentável pela população tradicional.

Por se tratar de uma área de manguezal o interior da unidade é bastante preservado, mas o seu entorno sofre uma urbanização constante com a construção da Via Expressa Sul e ampliação do Aeroporto Hercílio Luz nos últimos anos.


Descritor da Unidade de Conservação

Nome da Unidade de Conservação Reserva Extrativista do Pirajubaé
Gestão Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio
Categoria Reserva Extrativista – RESEX (SNUC).
Mais informações sobre a Gestão Possui corpo técnico efetivo no local e chefe específico para a unidade.
Zoneamento e Plano de Manejo Zoneamento e plano de manejo em estudo.
Conselho consultivo A categoria exige a constituição desde a criação da UC.
Endereço da sede Rua João Câncio Jaquesm N° 1375, Bairro: Costeira do Pirajubaé; Florianópolis, Cep: 88047.011
Localização Sudoeste da Ilha de Santa Catarina. Entre as comunidades de Costeira do Pirajubaé, Carianos, e Tapera.
Localização na Bacia Hidrográfica Bacia do Rio Tavares, tendo por principal rio com o mesmo nome. A UC possui área terrestre e marinha (Baía Sul).
Web site http://sistemas.mma.gov.br/cnuc/index.php?ido=relatorioparametrizado.exibeRelatorio&relatorioPadrao=true&idUc=255
Superfície (km²) 16,942 km²; 1.694 ha
Perímetro (km) 26,809 km
Forma da unidade 1,83
Normativa legal Decreto Federal 533/1992, de 20/05/1992, com 14,44 km²
Marcos (limites) A leste o Campeche, a Oeste e Noroeste a Baía Sul, a Norte Baía Sul com a nordeste a Costeira do Pirajubaé, e ao Sul as comunidades de Carianos, Ressacada e Tapera
Regularização Fundiária Totalmente regularizado com 100% de posse da União.
Ecossistemas e tipos de vegetação Manguezal, restinga, ambiente estuarino.
Uso público A UC foi criada com foco na preservação da biodiversidade e da sociodiversidade,  em especial da comunidade que coleta o molusco berbigão (Anomalocardia brasiliensis), camarões e peixes. O Conselho Gestor da UC tem trabalhado fortemente na organização do turismo comunitário.
Fiscalização A fiscalização da Reserva compete ao ICMBio e aos extrativistas.

Mapa das UCs de Florianópolis. (arquivos para SIG).

https://cnuc.mma.gov.br/map

Unidades de Conservação no Brasil do Instituto Sócio Ambiental (ISA) https://uc.socioambiental.org/pt-br/arp/944 

Imagem relacionada

Vista da RESEX a partir de morro no Maciço da Costeira. Fonte: ICMBio

Parque Estadual da Serra do Tabuleiro

26/04/2018 13:22

O Parque Estadual da Serra do Tabuleiro ocupa 1% do território catarinense, sendo a maior UC do estado. Ocupa áreas no continente e ilhas, incluindo a Ilha de Santa Catarina (onde está a capital do estado, Florianópolis).

A porção insular do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, presente na porção sul da Ilha de Santa Catarina. Há ainda a APA do Entorno Costeiro, que foi criada em 2009, mudando os limites do Parque. A Praia de Naufragados é o principal ponto de referência. Há uma conexão do Parque com o Monumento Natural Municipal da Lagoa do Peri, através dos  nos topos dos morros e encostas do sul da Ilha. As poucas barreiras se encontram no Sertão do Peri, porém é uma área de pouco trânsito e baixa população, não afetando tanto a movimentação da fauna entre as UCs.


Descritor da Unidade

Nome da Unidade de Conservação, ano de criação Parque Estadual da Serra do Tabuleiro (PAEST), 1975.
Gestão Instituto do Meio Ambiente (IMA).
Categoria Parque Estadual e Área de Proteção Ambiental
Mais informações sobre a Gestão Corpo técnico com chefe para a unidade.
Zoneamento e Plano de Manejo PAEST possui zoneamento realizado em 2009 e o plano de manejo de 2018. APA não possui nenhum dos dois.
Conselho consultivo Já está previsto em Lei o Conselho Consultivo para a UC, mas ainda não iniciou as atividades.
Endereço da sede Não possui sede na Ilha de Santa Catarina. A sede está junto ao Centro de Visitantes, localizada no continente, no município de Palhoça.
Localização Ponta sul da Ilha de Santa Catarina na localidade de Naufragados
Localização na Bacia Hidrográfica Na Ilha de SC PAEST e a APA estão em duas bacias, Ribeirão da Ilha e Saquinho, ocupando a parte mais ao sul de ambas. No continente ocupa área dos municípios de: Palhoça, Santo Amaro da Imperatriz, Águas Mornas, São Bonifácio, São Martinho, Imaruí, Paulo Lopes e Garopaba. Fazem parte do Parque as ilhas do Siriú, dos Cardos, do Largo, do Andrade e do Coral, e os arquipélagos das Três Irmãs e Moleques do Sul.
Web site http://www.fatma.sc.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=76&Itemid=157
Superfície (km²) 3,423km²; 342,316 ha
Perímetro (km) 9,610 km
Normativa legal Parque Estadual da Serra do Tabuleiro foi criado pelo Decreto nº1.260, de 1ºde novembro de 1975, e retificado pelo Decreto nº17.720, de 25 de agosto de 1982, modificado pela Lei Estadual 14661/2009 (3,02 km² PESTAPA do Entorno Costeiro, com 0,77 km²
Outras Normatizações Lei Estadual nº 5746 de 1980, destina recursos para a regularização do PEST. Decreto Estadual nº 17.720/1982, retifica os limites do então PESTE.Decreto nº 24.598/1984 Dispõe sobre a implantação da unidade.Leis nº 10.584/1997, 10.733/1998, 14.661//2009, retificam os limites da UC.Lei Estadual 14661/2009 cria também o Mosaico da Serra do Tabuleiro.Decreto nº 3446/2010, retifica limites do Parque. Decreto nº 3159/2010 criou a APA do Entorno Costeiro.
Regularização Fundiária Limites da unidade estão definidos, contudo o georreferenciamento apresenta problemas, não houve regularização fundiária de toda a área da UC, ainda há usos irregulares no interior da unidade.
Ecossistemas e tipos de vegetação Floresta Ombrófila Densa Submontana, montana e alto-montana. Nos ambientes costeiros, dunas, restingas e floresta de terras baixas. Com ambientes de ilhas e costões.
Uso público Pesquisa. Turismo com uso de trilhas e praia, educação ambiental.
Fiscalização IMA, Polícia Ambiental

Mapa das UCs de Florianópolis (arquivos para SIG).

Maiores informações sobre o PAEST, acesse o site oficial do IMA https://www.ima.sc.gov.br/index.php/biodiversidade/unidades-de-conservacao/parque-estadual-da-serra-do-tabuleiro 

Unidades de Conservação no Brasil do Instituto Sócio Ambiental (ISA) https://uc.socioambiental.org/pt-br/arp/1152

Parque Estadual do Rio Vermelho

25/04/2018 16:26

O Parque Estadual do Rio Vermelho tem um histórico como Horto Florestal nas décadas de 60 e 70, quando a área servia para experimentos de plantio de espécies exóticas (essencialmente do gênero Pinus) e a fixação da restinga.

Hoje a Unidade de Conservação busca eliminar os pinus e eucaliptos dos seus ecossistemas, embora estes ainda ocupem cerca de 35% da área de acordo com o IMA/SC.

Parte da área da UC foi recentemente declarada Território Quilombola, Comunidade Vidal Martins. No momento as relações estão conflituosas entre o órgão gestor, Conselho Consultivo e a Comunidade Quilombola.


Descritor da Unidade de Conservação

Nome da Unidade de Conservação Parque Estadual do Rio Vermelho
Gestão IMASC – Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (antiga FATMA)
Categoria Parque Estadual
Mais informações sobre a Gestão Corpo técnico efetivo no local com chefe para a unidade
Zoneamento e Plano de Manejo Possui zoneamento e plano de manejo recente (2020).
Conselho consultivo A UC possui conselho consultivo
Endereço da sede Rodovia João Gualberto Soares s/nº.
Localização Leste da Ilha, entre os distritos de São João do Rio Vermelho e Lagoa da Conceição.
Localização na Bacia Hidrográfica Bacia hidrográfica da Lagoa da Conceição, com uma parte Norte da unidade nas bacias de Santinho e Ingleses.
Web site http://www.fatma.sc.gov.br/conteudo/parque-estadual-do-rio-vermelho
Superfície (km²) 14,815 km²; 1.481,453 ha
Perímetro (km) 40,556 km
Forma da unidade 2,97
Normativa legal Dec. Estadual 2006/1962 e Dec. Estadual 308/2007, indicando 15,32 km²
Outras Normatizações Portaria 077/2010 da FATMA (14/06/2010) cria comissão técnica para plano de corte de espécies exóticas na unidade.
Marcos (limites) À Leste o oceano Atlântico, à Oeste e Sudoeste da unidade limites com o corpo lagunar da Lagoa da Conceição e na parte Noroeste com a comunidade de São João do Rio Vermelho. Ao Norte o Parque Natural Municipal da Lagoa do Jacaré e
Dunas dos Ingleses e a RPPN Morro das Aranhas. Ao Sul  das Dunas da Barra da Lagoa e a
comunidade da Barra da Lagoa
Regularização Fundiária Limites da unidade estão definidos e georreferenciados, há uso irregulares no interior da unidade
Ecossistemas e tipos de vegetação Floresta Ombrófila Densa (11% da área), restingas em diversos graus de regeneração na planície costeira (54% da área) e ecossistemas alterados devido o plantio e a invasão de pinheiros e eucaliptos (35% da área)
Uso público Pesquisa. Turismo com uso de trilhas, praia, e Lagoa da Conceição. Educação Ambiental em sede da UC
Fiscalização IMASC e Polícia Ambiental, que possui quartel dentro da UC

Mapa das UCs de Florianópolis. (arquivos para SIG).

Site oficial https://www.ima.sc.gov.br/index.php/biodiversidade/unidades-de-conservacao/parque-estadual-do-rio-vermelho

Unidades de Conservação no Brasil do Instituto Sócio Ambiental (ISA) https://uc.socioambiental.org/pt-br/arp/2275

 

Parque Natural Municipal da Lagoinha do Leste

25/04/2018 15:59

A Bacia Hidrográfica da Lagoinha do Leste é uma das mais preservadas da Ilha de Santa Catarina (FERRETTI, 2013). Todo o parque se encontra dentro de Áreas de Proteção Ambiental, o que contribui para o baixo  nível de antropização da área. Não existem vias para carros nessa região, todo o acesso às áreas de visitação é feito por trilhas, preservando  a vegetação e diminuindo os impactos antrópicos.

O Parque está próximo ao Monumento Natural Municipal da Lagoa do Peri, separado por uma única via pavimentada e também está próximo de áreas de APP no Pântano do Sul.

Recentemente foram alterados os limites e também a categoria, passando a se chamar Parque Natural.


Descritor da Unidade

Nome da Unidade de Conservação, ano de criação. Parque Natural Municipal da Lagoinha do Leste, criado em 1992.
Gestão

Departamento de Unidades de Conservação (DEPUC), da Fundação Municipal do Meio Ambiente – FLORAM (Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano).

Categoria Parque Natural
Mais informações sobre a Gestão A gestão está localizada no Monumento Natural Municipal da Lagoa do Peri, bem próximo ao Parque.
Zoneamento e Plano de Manejo Falta a aprovação do plano.
Conselho consultivo Conselho Consultivo Conjunto do Parque Natural Municipal da Lagoinha do Leste e Parque Natural Municipal das Dunas da Lagoa da Conceição, foi criado por meio da Portaria Nº 101/2022-SMMA/Floram (DOM de 21/10/2022). A Portaria Nº 023/2023 – Floram, publicada no DOM 13/12/2023.
Endereço da sede Não há sede na área do Parque, sendo realizado junto a sede da Monumento Natural Municipal da Lagoa do Peri.
Localização Sul da Ilha de Santa Catarina, entre as comunidades de Armação e Pântano do Sul.
Localização na Bacia Hidrográfica Está localizado na Bacia Hidrográfica da Lagoinha do Leste ocupando toda a bacia.
Web site <http://www.pmf.sc.gov.br/entidades/floram/>;
Superfície (km² e hectares) 9,19 km²
Perímetro (km) 21,72 km
Forma da unidade 2,02. (quanto mais próximo de 1 mais circular e com menor impacto das bordas).
Normativa legal Lei Nº 10.387/2018. Normativas anteriores: Lei Mun. 3701/1992 com 4,805 km², modificada pela Lei Mun. 5500/1999 onde altera e amplia limites da UC para 7,949 km².
Marcos (limites) À Leste, Norte e Sul está o Oceano Atlântico. A Noroeste a praia do Matadeiro. À Oeste comunidades da Armação e Pântano do Sul. A Sudoeste morro do Pântano do Sul.
Regularização Fundiária Está já definida, conforme lei 2018.
Ecossistemas e tipos de vegetação Floresta Ombrófila Densa Submontana, Vegetação pioneira (restinga e marismas), ambiente lagunar, dunas, vegetação em costão rochoso (veg. edáfica).
Uso público Pesquisa. Turismo de praia. Ecoturismo.
Fiscalização FLORAM.

Mapa das UCs de Florianópolis (arquivos para SIG)

Informações sobre Conselhos no site da FLORAM

Informações sobre Planos de Manejo, site da FLORAM

PLANO DE MANEJO DISCUTIDO E APROVADO PELO CONSELHO E GESTÃO.


Vista parcial do Parque Natural Municipal da Lagoinha do Leste. Fonte: Acervo do Observa. Maio de 2020.

 

Parque Natural Municipal do Maciço da Costeira

25/04/2018 15:14

O Maciço da Costeira abrange uma das áreas elevadas da Ilha de Santa Catarina, com relevo montanhoso, onde se encontram as nascentes dos mananciais que formam a Bacia do Rio Itacorubi, Bacia do Rio Tavares e a também nascentes que descem para a Bacia da Lagoa da Conceição. A Unidade de Conservação hoje é cercada por bairros densamente urbanizados, como a Costeira do Pirajubaé, Pantanal, Rio Tavares, Lagoa e o Córrego Grande.


Descritor da Unidade de Conservação

Nome da Unidade de Conservação, ano da criação. Parque Natural Municipal do Maciço da Costeira, criado em 1995.
Gestão Departamento de Unidades de Conservação (DEPUC), da Fundação Municipal do Meio Ambiente – FLORAM (Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano). 
Categoria  Parque Natural.
Mais informações sobre a Gestão Departamento de Unidades de Conservação (DEPUC), da Fundação Municipal do Meio Ambiente – FLORAM (Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano). 
Zoneamento e Plano de Manejo Plano de manejo já pronto, mas ainda não aprovado pela prefeitura municipal.
Conselho consultivo Conselho Consultivo Conjunto do Parque Natural Municipal do Maciço da Costeira e do Refúgio de Vida Silvestre Municipal Morro do Lampião, criado por meio da Portaria 102/2022-SMMA/Floram (DOM de 21/10/2022). A Portaria 024/2023 – Floram, publicada no DOM 13/12/2023.
Endereço da sede Não há sede.
Localização Porção central da Ilha de Santa Catarina, entre os bairros Córrego Grande, Pantanal e Costeira do Pirajubaé.
Localização na Bacia Hidrográfica A UC possui limites em cinco bacias hidrográficas. Sua porção Leste na Bacia da Lagoa da Conceição. Ao Sul na Bacia do Rio Tavares, com pequena porção a Sudoeste na Bacia do Morro das Pedras. A porção Oeste da UC está na Bacia da Costeira.
Web site <http://www.pmf.sc.gov.br/entidades/floram>
Superfície (km²) 15,45 km²
Perímetro (km) 35,431 km
Forma da unidade 3,68 (quanto mais próximo de 1 mais circular e com menor impacto das bordas). UC tem limites bem recortados e forma que possibilita efeito de borda generalizado, em especial próximo a ocupação urbana.
Normativa legal Lei Nº 10.459 de 11 de dezembro de 2018
Marcos (limites) A Leste está a localidade da Lagoa da Conceição. A Norte estão os bairros do Pantanal e Córrego Grande. Ao Sul a planície do Rio Tavares. À Oeste a Costeira do Pirajubaé.
Regularização Fundiária  Os novos limites foram georreferenciados e procuraram regularizar toda situação do Parque.
Ecossistemas e tipos de vegetação Floresta Ombrófila Densa em diversos estágios de regeneração. Toda a área da UC em ambiente de encosta e topo de morro sobre o maciço cristalino.
Uso público Pesquisa. Atividades de lazer (trilhas). Há a questão ainda não resolvida com as trilhas de mountain bike ainda sem regulação e faltando pesquisa sobre os impactos no local. 
Fiscalização FLORAM

Mapa das UCs de Florianópolis (arquivos para SIG)

Informações sobre Conselhos no site da FLORAM

Informações sobre Planos de Manejo, site da FLORAM

PLANO DE MANEJO DISCUTIDO E APROVADO PELO CONSELHO E GESTÃO.


 

Parque Natural Municipal do Manguezal do Itacorubi – Fritz Müller

24/04/2018 13:55

O Manguezal do Itacorubi, onde se situa essa Unidade de Conservação (UC), está localizado na Bacia Hidrográfica do Itacorubi, cercado por uma área urbana, região central de Florianópolis, sem conexão direta com outras áreas protegidas nos morros.

As bordas do parque estão bem alteradas pela sua condição urbana, desde o início do século XX, contudo o ecossistema de manguezal é resiliente, apresentando melhoras nas duas últimas décadas, em especial após a ligação para tratamento de esgoto da capital catarinense, o que levou ao retorno de animais para suas águas, como o jacaré-de-papo-amarelo (Caiman latirostris) e as capivaras (Hydrochoerus hydrochaeris), e muitas aves, como a garça-branca-grande (Ardea alba) e a garça-moura (Ardea cocoi).


Descritor da Unidade de Conservação

Nome da Unidade de Conservação, ano da criação. Parque Natural Municipal do Manguezal do Itacorubi – Fritz Müller, criado em 2002.
Gestão Fundação Municipal do Meio Ambiente – FLORAM (Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) através do Departamento de Unidades de Conservação (DEPUC).
Categoria Parque Natural Municipal. (Adequação recente ao SNUC, em agosto de 2022).
Mais informações sobre a Gestão Gestão é realizada pelo DEPUC.
Zoneamento e Plano de Manejo Plano de manejo já pronto, mas ainda não aprovado pela prefeitura municipal.
Conselho consultivo Conselho Consultivo Conjunto do Parque Natural Municipal do Morro da Cruz e do Parque Natural Municipal do manguezal do Itacorubi – Fritz Müller, consolidado pela Portaria Nº 022/2023 – Floram, publicada no DOM de 07/12/2023.  
Endereço da sede Não há sede.
Localização Oeste da Ilha, parte central, foz da Bacia do Itacorubi, nos bairros Itacorubi, Agronômica e Santa Mônica, junto ao Distrito Sede.
Localização na Bacia Hidrográfica Localizada na foz da Bacia do Itacorubi, com pequena parte ao Norte na Bacia Florianópolis.
Web site <http://www.pmf.sc.gov.br/entidades/floram/>
Superfície (km²) 2,16 km²
Perímetro (km) 13,528 km
Forma da unidade Sendo reavaliada após recente aumento da área da UC.
Normativa legal Dec. Mun. nº 1529/2002, alterada por Decreto Municipal nº 24.171, de 17 de agosto de 2022 (recategorização, mudança no nome e aumento de área e do perímetro da UC!).
Outras Normatizações Área cedida à UFSC pela União através do Decreto Federal nº 64340/1969 visando a preservação e conservação do manguezal.
Marcos (limites) Ao Norte, a Baía Norte. Ao Sul, bairro Santa Mônica, à Leste o bairro Itacorubi, ao Oeste bairro Agronômica (Beira Mar Norte).
Regularização Fundiária Regularização não necessita de indenizações, pois se trata de ambiente de manguezal (APP), e área de marinha.
Ecossistemas e tipos de vegetação Manguezal. 
Uso público Pesquisa. Atividades de educação ambiental (com trilhas suspensas que precisam de manutenção urgente). 
Fiscalização FLORAM

Mapa das UCs de Florianópolis (arquivos para SIG)

Informações sobre Conselhos no site da FLORAM

Informações sobre Planos de Manejo, site da FLORAM


Destaque do manguezal do Itacorubi em meio a área urbana. Foto: Acervo Observa.

Participação em atividade promovida pelo Parque Estadual da Serra do Tabuleiro e Instituto Çarakura

12/04/2018 20:48

Os pesquisadores do Observatório participaram na terça-feira dia 09 e na quarta-feira dia 10 de abril de uma formação sobre trilhas de longo curso.

No dia 09 tivemos atividade teórica sobre manejo de trilhas, em especial sobre trilhas de longo curso, a atividade foi ministrada por Paulo Eduardo Pereira Faria da Coordenação de Planejamento, Estruturação da Visitação e Ecoturismo do ICMBio de Brasília.

Carlos Alberto Cassini que atua na Gerência de Unidades de Conservação no INSTITUTO DE MEIO AMBIENTE – IMA do Estado de Santa Catarina (antiga FATMA) apresentou aspectos fisicos, ambientais e de gestão do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro.

Richard Eilers Smith, vice-presidente do Instituto Çarakura que atua na co-gestão do Centro de Visitantes do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, apresentou informações sobre experiências no mundo em trilhas de longo curso, e destacou a importância de se pensar nessas trilhas aqui no estado, em especial porque elas já vem sendo realizadas.

 

No dia 10 fizemos exercício prático, em um trilha de 27 km que atravessa a parte alta da UC (nesse dia fizemos aproximadamente 4 km) percorrendo vale do Rio Moll em São Bonifácio. A trilha tem continuidade pelos campos de altitude da unidade. Fizemos nesse exercício a marcação de parte da trilha com sinalização.

Importante e fundamental destacar a participação de guia da própria comunidade, em São Bonifácio. Essa busca de uma integração que precisa acontecer definitivamente nessa UC, com outros trabalhos, diálogos, acertos e quem sabe no futuro gestão participativa (em especial no que diz respeito ao uso público da unidade).

Primeiros apontamentos para os caminhantes.
Fotografia: Orlando Ferretti. 10/04/2018
A trilha passa várias vezes pelo Rio Moll e seus afluentes em São Bonifácio.
Fotografia: Orlando Ferretti. 10/04/2018
Grupo de pesquisadores do Observatório durante atividade de campo.
10/04/2018