Grupo de Estudos Áreas Protegidas, Povos e Comunidades Tradicionais.

Grupo de Estudos de Áreas Protegidas, Povos e Comunidades Tradicionais, em 2024. Da esquerda para a direita: Estela C. Schmidt, Flora Neves, Vinicius Boneli Vieira, Orlando Ferretti, Eduardo Arruda, Carolina Alvite e Juliane M. Da Soller.
Linha de pesquisa: Sociobiodiversidade e Territórios Tradicionais.
GRUPO DE ESTUDOS (GE) ÁREAS PROTEGIDAS, POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS.
Coordenação: Carolina MC Alvite e Orlando Ferretti.
Objetivo geral: espera-se que ao longo dos encontros, os participantes do GE possam: (i) ter uma visão panorâmica da problemática relacionada às interfaces entre os povos indígenas e outros povos e comunidades tradicionais e as áreas protegidas na modernidade, (ii) entrar em contato com abordagens interdisciplinares no estudo das dimensões humanas da biodiversidade, e (ii) desenvolver capacidades para compreender, avaliar e aplicar os conceitos de áreas protegidas e suas interfaces com os diferentes povos indígenas e outros povos e comunidades tradicionais.
Metodologia: o grupo se reunirá quinzenalmente para debater artigos científicos, documentos técnicos e outros materiais bibliográficos, previamente selecionados, além do contato com pesquisas e pesquisadores de programas de pós-graduação e dos grupos de pesquisa na temática. As discussões em grupo versarão sobre questões norteadoras voltadas para: (i) a reflexão epistemológica, (ii) discussão sobre os enfoques analíticos e experiências concretas, e (iii) para elaboração de projetos específicos. Os participantes irão se auto-organizar para leitura prévia e apresentação dos textos indicados para leitura em cada encontro, como forma de dinamizar as discussões.
Atividades Programadas (2025/1)
Datas de encontros no semestre 2025/1: quartas-feiras 13:30 até 15:30h, no Laboratório de Análises Ambientais (LAAM) – com encontros híbridos.
1º ENCONTRO (20/02/2025) – Reencontro e planejamento do semestre
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Reencontro e integração entre os participantes (ii) Levantamento das demandas de conhecimento do grupo e planejamento das atividades do semestre, com indicação de leituras e temas de interesse do grupo.
Participantes presentes: Carolina Alvite, Estela C. Schmidt, Flora Neves, Juliane M. Da Soller, César Chirosa, Eduardo Arruda, Erika Ikemoto e Orlando Ferretti.
Novos integrantes: César Chirosa (biólogo, servidor do CNPT/ICMBio, atuando em duas frentes: pesca e PCTs, e fogo), Eduardo Arruda (professor da rede estadual em Palhoça, mestrando na Geografia, com projeto sobre neomanguezal na ponte de Maruim), Érika Ikemoto (bióloga, servidora CNPT/ICMBio, pesquisa com pescadores (as) sul/sudeste do Brasil).
2º ENCONTRO (12/03/2025) – Contribuição dos povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais à biodiversidade
- Texto para leitura: NEVES, E. G. (coord.) Povos tradicionais e biodiversidade no Brasil: contribuições dos povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais para a biodiversidade, políticas e ameaças. Disponível em: https://portal.sbpcnet.org.br/publicacoes/povos-tradicionais-e-biodiversidade-no-brasil/ Acesso em 24 de fev. 2025.
- Leitura das seguintes partes do texto:
Parte II. Contribuição dos povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais à biodiversidade
Seção 5. Os territórios indígenas e tradicionais protegem a biodiversidade?
Seção 6. Biodiversidade como legado de povos indígenas
Seção 7. Gerar, cuidar e manter a diversidade biológica
Seção 8. Conhecimentos associados à biodiversidade.
3º ENCONTRO (26/03/2025) – Decolonialidade-contracolonialidade.
- Leitura e debate sobre o texto: SANTOS, Antônio Bispo. A terra dá, a terra quer. São Paulo: Ubu, 2023.
- Organização do grupo para separar leituras para a elaboração de resumo do livro: FERDINAND, Malcon. Uma ecologia decolonial: pensar a partir do mundo caribenho. São Paulo: Ubu, 2022.
ENCONTRO EXTRA (01/04/2025 – 19 horas) – Emergência climática e turismo de base local nas comunidades e povos indígenas.
- Evento híbrido, durante a IV Escola de Verão e das Águas na UFSC (promovido pela Profª. Thaise Costa Guzzatti (Educação do Campo). Mesa com a participação do líder indígena Enoque Raposo, da etnia Macuxi, com participação prof. Orlando Ferretti (UFSC).
4º ENCONTRO (09/04/2025) – Metodologia de contracartografia. Pesquisador convidado Prof. Marcos Wellausen Dias de Freitas – UFRGS.
- Texto para leitura: FREITAS, M. W. D. de; SOUZA, J. C. de; MORINICO, J. C. P. (org). Teko vy’a: alegria Mbyá-Guarani, natureza e cultura na Tekoa Anhetengua. Florianópolis: Nesse Sentido, 2021.
5º ENCONTRO (23/04/2025) – Seminários de Projetos: apresentação do projeto de qualificação de doutorado de Juliane M. Da Soller.
6º ENCONTRO (07/05/2025) – Contribuição da Antropologia nas pesquisas com PCTs (Tradicionalidade, identidade, antropologia visual)
- Pesquisadora convida Prof. Eviges Ioris – UFSC (a confirmar)
7º ENCONTRO (21/05/2025) – Ética na pesquisa com com PCTs
- Pesquisadora convidada: Natália Hanasaki – UFSC (a confirmar)
2º ENCONTRO EXTRA (28/05/2025) – Apresentação do Grupo de Estudos, durante a 43ª Semana da Geografia da UFSC (Semageo)
8º ENCONTRO (04/06/2025) – Terras de Uso Comum no Brasil
Como convidado prof. Nazareno José de Campos – UFSC (a confirmar)
9º ENCONTRO (18/06/205) – Políticas públicas que ameaçam os PCTs
- Texto para leitura: NEVES, E. G. (coord.) Povos tradicionais e biodiversidade no Brasil: contribuições dos povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais para a biodiversidade, políticas e ameaças. Disponível em: https://portal.sbpcnet.org.br/publicacoes/povos-tradicionais-e-biodiversidade-no-brasil/ Acesso em 24 de fev. 2025. (Parte VI. Pesquisas interculturais. Seção 15, 16, 17) Parte IV. Políticas públicas que ameaçam os PCTs (seção 12. Políticas agrárias e ambientais: conflitos).
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VIANNA, L. P. De invisíveis a protagonistas; populações tradicionais e unidades de conservação. São Paulo: Annablumme, Fapesp, 2008.
10º ENCONTRO (02/07/205) – Metodologia de pesquisa com PCTs
- Texto para leitura: NEVES, E. G. (coord.) Povos tradicionais e biodiversidade no Brasil: contribuições dos povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais para a biodiversidade, políticas e ameaças. Disponível em: https://portal.sbpcnet.org.br/publicacoes/povos-tradicionais-e-biodiversidade-no-brasil/ Acesso em 24 de fev. 2025. (Parte VI. Pesquisas interculturais. Seção 15, 16, 17)
- Fechamento do semestre e ideias para 2025/2.
Textos indicados e debatidos no ano de 2024.
ADAMS, W. M.; HUTTON, J. People, Parks and Poverty: Political Ecology and Biodiversity Conservation. Conservation and Society, pages 147–183, volume 5, No. 2, 2007. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/26392879?seq=1 Acesso em: 21 fev. 2025.
ALVITE, C. M. de C.; FARACO, L. F. D.; FERREIRA, I. V. Panorama das interfaces territoriais entre povos indígenas, comunidades tradicionais e unidades de conservação federais na região sul do Brasil. Anais do VIII Seminário Brasileiro sobre Áreas Protegidas e Inclusão Social e III Encontro Latino-Americano sobre Áreas Protegidas e Inclusão Social: Repensando os paradigmas institucionais da conservação. Faculdade de Direito da Universidade Federal Fluminense, 18 a 21 de outubro de 2017. Niterói: PPGSD-UFF, 2017. ISBN 978-85-89150-22-4
BARBOSA, A. M.; PORTO-GONÇALVES, C. W. Reflexões sobre a atual questão agrária brasileira: descolonizando o pensamento. In: MENESES, M. P.; VASILE, I. Desafios aos estudos pós-coloniais: as epistemologias sul-sul. Coimbra, Portugal: Centro de Estudos Sociais (Cescontexto), Universidade de Coimbra, nº 5, Debates, maio de 2014.
DAWSON, N.; COLLSAET, B.; STERLING, E. et al. The role of Indigenous peoples and local communities in effective and equitable conservation. Ecology and Society, Resilience Alliance, 2021, 26 (3).
FERDINAND, Malcom. Uma ecologia decolonial: pensar a partir do mundo caribenho. Letícia Mei (tradutora). São Paulo: Ubu Editora, . 2022. Pp. 21-56.
FREITAS, M. W. D. de; SOUZA, J. C. de; MORINICO, J. C. P. (org). Teko vy’a: alegria Mbyá-Guarani, natureza e cultura na Tekoa Anhetengua. Florianópolis: Nesse Sentido, 2021.
MADEIRA, J. A.; ABIRACHED, C. F. de A.; FRANCIS, P. de A. et al. Interfaces e sobreposições entre unidades de conservação e teritórios de povos e comunidades tradicionais: demensionando o desafio. Anais do VII Seminário Brasileiro sobre Áreas Protegidas e Inclusão Social e II Encontro Latino-Americano sobre Áreas Protegidas e Inclusão Social: culturas e biodiversidade – o presente que temos e o futuro que queremos. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2015. Pp. 617 – 626.
NAKAGAWA, Cristiane I. et al. Os estudados e a psicanálise em movimentos sociais. Revista Desenvolvimento Social.v. 26, n. 2, jul/dez 2020. p. 31-50.
DE PAULA, C. Q. Comunidades tradicionais pesqueiras e unidades de conservação: uma leitura a partir do território. In: MELO e SOUZA, R.; SANTOS; S. S. C. dos; SANTOS, E. A.; ARAGÃO, M. C. O. (org.). Unidades de conservação e comunidades tradicionais: desafios da sobrevivência dos espaços e identidades. Aracaju, SE : Criação Editora, 2021.
Grupo de estudos e seus pesquisadores em 2024

Da direira para a esquerda: Flora Neves, Juliane Da Soller, Carolina Alvite (coord.), Vinicius Boneli, Cecília Lenzi, Luciana de Oliveira e a frente Estela Schmidt

Da direira para a esquerda: Vinicius Boneli, Cecília Lenzi, Juliane Da Soller, Orlando Ferretti (coord.), Luciana de Oliveira, Carolina Alvite (coord.) e Andrea Lamberts.


