SELEÇÃO DE VOLUNTÁRIOS – ICMBio Florianópolis

02/03/2022 17:27

 

Serão oferecidas 30 vagas no total, para atividade Presencial, distribuídas no(s) seguinte(s)período(s):
2 de Maio de 2022 a 30 de Agosto de 2022 – 15h (Semanal)
Data prevista para a divulgação do resultado:
18 de Março de 2022
Período(s) de inscrição:
início: 15 de Fevereiro de 2022 –
fim: 11 de Março de 2022

 

Em anexo segue o EDITAL 001-2022 voluntariado

https://www.gov.br/icmbio/pt-br/assuntos/acoes-e-programas/acoes-socioambientais-e-consolidacao-territorial-em-ucs/programa-de-voluntariado-do-icmbio

Plantio de espécies da restinga no Parque Natural Municipal da Lagoa do Jacaré das Dunas do Santinho

10/02/2022 10:55

Na terça-feira dia 08 de fevereiro sob a coordenação de Aracidio Barbosa Neto diretor do Departamento de Unidades de Conservação (DEPUC) da Fundação Municipal do Meio Ambiente (FLORAM) de Florianópolis, foram plantadas mudas de espécies nativas da restinga no Parque Natural Municipal da Lagoa do Jacaré das Dunas do Santinho. As mudas foram separadas e destinadas pelo geógrafo que atua no viveiro da FLORAM, Gabriel Stroich da Costa e incluem:

Myrcia multiflora – guamirim
Eugenia kleinii – guamirim
Vitex megapotamica– tarumã
Guapira opposita– maria-mole
Dalbergia ecastaphyllum – marmeleiro-da-praia
Baccaris draculifolia – vassoura-branca
Sophora tomentosa – feijão-da-praia
Eugenia uniflora – pitangueira
Myrcia palustris – cambui-branco
Schinus terebinthifolius – aroeira-vermelha
Myrsine parvifolia – capororoquinha

O objetivo desse plantio é fixar dunas que estão próximas ao Cemitério da comunidade do Santinho.  Foram plantadas 90 mudas. Estavam presentes no plantio além dos funcionários da FLORAM, o estudante de geografia, estágio na FLORAM e membro do OBSERVA Maicon Rafael Caxueira. E o prof. Dr. Orlando Ferretti, participante do Conselho Consultivo do Parque.

 

Figuras: Plantio de espécies nativas em agrupamentos. Foto Orlando Ferretti, fevereiro de 2022.

Figura: Coordenador do DEPUC, Cid Neto, em ação de plantio. Foto: Orlando Ferretti, fevereiro de 2022.

Figura: Área das dunas semi-fixas em que foram feitos os plantios em agrupamentos. Foto: Orlando Ferretti, fevereiro de 2022.

 

 

Um passo fundamental para a defesa da Natureza no litoral norte de Santa Catarina

09/02/2022 10:22

O dia 03 de fevereiro de 2022 passa a ser fundamental na defesa da natureza na parte continental do município de São Francisco do Sul, no norte do Estado de Santa Catarina.

Com uma área de 67,07 km² e um perímetro de 64,9 km o Refúgio da Vida Silvestre das Nascentes do Saí passa a ser a mais nova Unidade de Conservação de proteção integral do Estado.

A REVIS foi criada pelo Decreto Municipal nº 3.841 de 03 de fevereiro de 2022, pela Prefeitura de São Francisco do Sul.

Essa área protegida é fundamental para a preservação da Floresta Ombrófila Densa que povoa morros e parte da Serra do Mar na porção continental do Distrito do Saí, conservando as águas de inúmeras nascentes e intensa biodiversidade.

O Observatório de Áreas Protegidas participou dos estudos socioambientais que levaram a criação da Unidade de Conservação. Para saber mais veja informações sobre o Projeto Nascentes do Saí.

 

Leia a matéria completa na UFSC na página do Notícias da UFSC.

 

1º Semináro do Observatório de Áreas Protegidas

14/12/2021 17:17

Nos dias 06 e 07 de dezembro foi realizado o 1º Seminário do Grupo de Pesquisa do Observatório de Áreas Protegidas.

O Grupo de Pesquisa Observatório de Áreas Protegidas (OBSERVA) foi criado no mês de março de 2018, inscrito junto ao Diretório de Grupos de Pesquisa UFSC/CNPq.

Os membros do OBSERVA atuam em pesquisa e extensão em projetos institucionais públicos,  acadêmicos e na sociedade. A proposta do 1º Seminário é tecer uma avaliação dos trabalhos realizados nesses três anos de existência do grupo. Ao mesmo tempo em que abrir o espaço para dialogar com novos interessados (em especial estudantes de graduação), em fazer parte do grupo.

A proposta do 1º Seminário do Grupo de Pesquisa OBSERVA foi trazer um espaço virtual para apresentações e diálogos de pesquisa e extensão realizadas nas áreas protegidas pelos membros do OBSERVA, bem como abrir espaço para apresentar novas propostas de projetos sobre a proteção, gestão e de ordenamento de áreas protegidas, tendo por base a sustentabilidade socioambiental.

Início dos trabalhos no dia 06 de dezembro, contou com aproximadamente 36 participantes.

Encerramento das apresentações no segundo dia (07/12)!

Resumo das Apresentações no 1º Seminário do Grupo de Pesquisa Observatório de Áreas Protegidas

Dia 06 de dezembro.

O USO PÚBLICO E O POTENCIAL DE GEOEDUCAÇÃO NO PROMONTÓRIO GUARDA DO EMBAÚ-PINHEIRA, SANTA CATARINA.

Lafayette Costa Neto

prof.georj@gmail.com

Dissertação de Mestrado

Orientador: Orlando Ferretti

O presente trabalho tem como objetivo geral fazer uma proposta de ordenamento das condições de Uso Público e posteriormente uma reflexão do potencial de Geoeducação em uma área do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro (PAEST), inserida no Mosaico de Unidades de Conservação da Serra do Tabuleiro e Terras do Maciambú, nomeado como Promontório Guarda do Embaú/Pinheira (PGP), localizado ao sul do município de Palhoça, SC. Através das informações coletadas com a análise de sítio das trilhas e geossítios que compõem o promontório, foi elaborado um mapa cognitivo de potencialidades e condições negativas do local, além do levantamento da percepção e preferências dos visitantes através de questionários. Para a análise de ordenamento foi aplicada a metodologia de Limite Aceitável de Câmbio (LAC), com intuito de determinar fatores e condições recreativas que são aceitáveis e quais as atitudes de manejo devem ser adotadas para o controle da qualidade da área. Com intuito de valorar a geodiversidade presente na área de estudo, foi utilizado o inventário realizado por Pimenta (2016), além da plataforma GEOSSIT, desenvolvida pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e adaptada das propostas de valoração de Brilha (2005) e Garcia-Cortés & Carcavilla (2009). Com as informações levantadas através das metodologias acima citadas, foram feitos apontamentos para a exploração do potencial de Geoeducação na área de estudo e propostas para pesquisas futuras.

Figura:  Indicação das trilhas no local de estudo.
Foto de Lafayette Costa Neto, 2020.

CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA DA ILHA DE SANTA CATARINA: UM ENSAIO EM TORNO DOS IMPACTOS DA TEMPERATURA DE SUPERFÍCIE DOS ALVOS SOBRE OS SISTEMAS NATURAIS.

Emilly Lais Pereira

emylais@gmail.com

Iniciação Científica

Orientador: Lindberg Nascimento Júnior

A exposição é referente a uma pesquisa de iniciação científica desenvolvida no ano de 2020, dentro do Laboratório de Climatologia Aplicada da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), intitulado “Caracterização climática da Ilha de Santa Catarina”. O objetivo consiste em analisar diferentes representações espaço-temporais da Temperatura de Superfície dos Alvos (TSA) e do Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI) com os ambientes naturais em Florianópolis. A discussão levanta aspectos associados à sazonalidade dos elementos climáticos, assim como relações de equivalência dessas variáveis, uma vez que, nos ambientes que caracterizam as maiores temperaturas, também são observados os menores índices de vegetação. Desse modo, relaciona-se a distribuição espaço-temporal dos elementos do clima, questões associadas ao clima urbano, relações de pressão biogeográfica sobre os ambientes naturais e protegidos na Ilha de Santa Catarina, além de impactos ambientais que afetam diretamente a qualidade de vida humana dentro da cidade, caracterizando aspectos associados da relação conflituosa entre a sociedade e a natureza.


GESTÃO DO CONHECIMENTO (GC) E ÁREAS PROTEGIDAS: QUAIS AS CONTRIBUIÇÕES DA GC PARA A GESTÃO DESSES ESPAÇOS NATURAIS?

Natália Silvério

nataliasilverio.ma@gmail.com

A gestão do conhecimento considera o conhecimento como ativo organizacional, e responsável por criar valor e gerar vantagem. Assim sendo, a GC pode ser considerada uma abordagem sistemática composta por uma série de atividades de gestão, ou ainda uma mistura de estratégias, processos, técnicas, ferramentas voltada para gerir o conhecimento. Com base nisso, buscou-se investigar se e como a GC estava sendo investigada no contexto da gestão de áreas protegidas (AP), de modo a identificar contribuições da GC para esses espaços naturais protegidos. Foram realizadas buscas sistemáticas em base de dados, e entrevistas com gestores de unidades de conservação federais. Os dados mostraram que há práticas de GC aplicadas na gestão das áreas protegidas, tanto de maneira intencional quanto não intencional. Como implicações, destaca-se que as informações e conhecimentos são essenciais para gerir as AP, principalmente para a tomada de decisão, elaboração de estratégias de gestão, e prestação de serviços públicos de qualidade. Para isso, é necessário que os gestores estejam conscientes disso, e que a organização dê o suporte técnico e tecnológico para que sejam adotadas práticas de GC voltadas a criar, armazenar, compartilhar e utilizar o conhecimento organizacional.


CATEGORIZAÇÃO DE UMA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO COM A PARTICIPAÇÃO SOCIAL UTILIZANDO UM SISTEMA DE APOIO À DECISÃO: UM ESTUDO DE CASO EM SÃO FRANCISCO DO SUL.

Marcela da Silva Afonso

marcelamafonso@yahoo.com.br

Dissertação de Mestrado

Orientador: Rodrigo de Almeida Mohedano

O objetivo da minha pesquisa de mestrado é subsidiar a tomada de decisão para a categorização de Unidades de Conservação, com a participação social, aplicando e avaliando métodos de tomada de decisão em um estudo de caso no município de São Francisco do Sul/SC. A pesquisa se justifica de modo a diminuir os conflitos existentes na categorização entre a população local e os especialistas, através de um processo que incorpora diretamente a opinião pública. Foram utilizados dois métodos de tomada de decisão combinados para a categorização, o Método Delphi e o Método de Análise Hierárquica (AHP). O método Delphi foi utilizado para a seleção dos critérios mais relevantes para a área de estudo, já o AHP foi utilizado para a comparação par a par das categorias e os critérios finais. A pesquisa está em andamento na fase de cálculo das respostas do método de Análise Hierárquica (AHP).


ANÁLISE ESPACIAL DA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL (APA) SERRA DONA FRANCISCA – JOINVILLE/SC.

Nícolas de Pieri Moreira

niicolasmoreira@gmail.com

Monografia (Trabalho de Conclusão de Curso)

Orientador: Orlando Ferretti

O trabalho procura analisar espacialmente a Área de Proteção Ambiental (APA) Serra Dona Francisca, localizada no município de Joinville, utilizando imagens de sensoriamento remoto de 2019 a fim de mapear o uso e cobertura do solo. Além de utilizar o sensoriamento remoto, a realização do trabalho se deu por meio de revisões bibliográficas relacionadas à área de estudo, uso de Sistemas de Informações Geográficas (SIG) para gerar os dados e produzir os mapas, cálculo da acurácia global por meio da matriz de confusão e trabalhos de campo. Os resultados obtidos mostram que a APA Serra Dona Francisca se mantém estável com regeneração florestal, em que esta classe de mapeamento correspondeu a um aumento de 885,55 hectares que representa 2,19% em relação à área total.

Figura:  Portal dentro da Estrada Dona Francisca em Joinville, na APA Dona Francisca, local de estudo.
Foto de Nícolas de Pieri Moreira, 2019.

PROJETO FAUNA FLORIPA

Jose Salatiel Rodrigues Pires

Coordenador Geral do Projeto

https://projetofaunafloripa.paginas.ufsc

Iniciado em 2019, o projeto Fauna Floripa é fruto de uma parceria entre a UFSC, Fundação Municipal de Meio Ambiente de Florianópolis (FLORAM) e o Instituto de Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA/SC). Tem como objetivo de estudo inicial realizar o levantamento das espécies de mamíferos e aves por toda Ilha de Santa Catarina e atualmente conta com a inclusão dos grupos de anfíbios e répteis; buscando o monitoramento da fauna e a realização de estudos das condições dos ecossistemas locais. Os objetivos do Projeto estão sendo alcançados através da instalação de câmeras de monitoramento de fauna, armadilhas de captura viva e coleta de dados secundários (registros obtidos por colaboradores do projeto e levantamento bibliográfico). Esses dados são coletados em áreas de vegetação em diversos estágios secessionais da floresta ombrófila densa e restingas, mas também nas áreas de corredores ecológicos na planície com áreas de manguezais. Como consequência do intenso processo de ocupação humana em Florianópolis, um número significativo de espécies de animais silvestres não são mais encontrados na ilha. Com os resultados das pesquisas e estudos técnicos, será possível verificar a qualidade dos ambientes, elaborar estratégias de conservação a longo prazo e, se possível, pensar em ações de reintrodução de fauna nativa. Pesquisadores do Observatório de Áreas Protegidas participaram das atividades do projeto. Acompanhe nossas mídias sociais para conhecer melhor o projeto e ficar por dentro das novidades! Instagram: @faunafloripa Facebook: https://www.facebook.com/faunafloripa


ESTUDO SOCIOAMBIENTAL NO DISTRITO DO SAÍ

Rodrigo de Almeida Mohedano

Coordenador Geral do Projeto

https://nascentesdosai.paginas.ufsc.br

O projeto intitulado inicialmente como “Diagnóstico Socioambiental para Criação de Unidade de Conservação na Vila da Glória, município de São Francisco do Sul – SC”, também conhecido como projeto “Nascentes do Saí” foi executado a partir da celebração de contrato firmado entre a Universidade Federal de Santa Catariana (UFSC) e a Prefeitura Municipal de São Francisco do Sul, em 2018. Este projeto teve por objetivo a elaboração de um estudo técnico multidisciplinar de maneira a caracterizar o meio ambiente físico, biótico e socioantropológico do Distrito do Saí, dando embasamento para um futuro processo de criação de uma Unidade de Conservação (UC). Além dos levantamentos e análises referentes ao diagnóstico socioambiental conduzido por uma equipe composta por 50 pessoas, o projeto desenvolveu um processo participativo de governança com a comunidade envolvida, garantindo a participação social na tomada de decisão. Dentre os produtos gerados estão os relatórios parciais e um relatório final, além de mapas que representam os diferentes aspectos estudados pelo projeto, os quais contemplam todo o diagnóstico realizado pela equipe com o rigor técnico e competência. Pesquisadores do Observatório de Áreas Protegidas participaram da organização e de parte dos levantamentos, além de oferecerem oficinas à comunidade do Distrito do Saí. Para conhecer mais acesse o canal do Youtube em Projeto Nascentes do Saí – YouTube, e no Instagram em https://www.instagram.com/nascentesdosai/ https://www.facebook.com/nascentesdosai/ Dúvidas? entre em contato: nascentesdosai@gmail.com

Figura:  Serra do Mar no Distrito do Saí, vista da Baía da Babitonga, São Francisco do Sul, local de estudo.
Foto de Orlando Ferretti, 2019.

Dia 07 de dezembro

ANÁLISE DOS REMANESCENTES DE OCOTEA CATHARINENSIS MEZ COMO BIOINDICADOR DA FLORESTA PRIMÁRIA (CAAETÊ), E A CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE DOS FRAGMENTOS DE FLORESTA OMBRÓFILA DENSA NA ILHA DE SANTA CATARINA.

Talita Laura Goes.

talitalaura.goes@gmail.com

Tese de Doutorado

Orientador: Orlando Ferretti

A pesquisa de tese trata-se do mapeamento e análise de remanescentes de floresta ombrofila densa primária na Ilha de Santa Catarina com presença de Ocotea catharinensis. Para isso foi realizado um censo de O. catharinensis nos remanescentes além de descrição das espécies representativas do mesmo grupo ecológico encontradas nos remanescentes. A pesquisa também realizou o levantamento da fauna nesses remanescentes ao longo de um ano em parceria com o projeto Fauna Floripa, para comparar a diferença de espécies de florestas maduras ( primárias ) e de sucessão secundária que é todo o restante da Ilha. Outra parte da pesquisa é resgatar a história ambiental do desmatamento relacionado ao corte de madeiras nobres na Ilha tais como O. Catharinensis para isso foi realizado conversas com moradores antigos e trabalhadores de engenhos de serra no passado. A localização das antigas serrarias também ajuda na compreensão do desmatamento maior em algumas localidades da Ilha.

Figura:  Pesquisadora Talita Góes em uma das áreas de sua pesquisa, no sul da Ilha de Santa Catarina.
Foto de Orlando Ferretti, 2019.

PROTEÇÃO LEGAL DOS ECÓTONOS DE MANGUEZAL E RESTINGA ESTABILIZADORAS DE MANGUE NA ILHA DE SANTA CATARINA

Tadeu Maia Portela Nogueira

tadeumaiap.n@gmail.com

Tese de Doutorado

Orientadora: Catia Regina Pinto

Coorientadora: Mariana Coutinho

Ecossistemas de manguezal estão entre os ambientes naturais mais expostos aos efeitos do aumento do nível do mar (NM) decorrente das mudanças climáticas (MC), na Zona Costeira (ZC). No entanto, são também conhecidos por sua resiliência à eventos extremos, a exemplo da sua plasticidade, que permite o deslocamento da comunidade vegetal para terrenos interiores em casos de inundação permanente pelas marés. Portanto, em um cenário futuro, de aumento do NM, os bosques de mangue passariam a ocupar zonas que seriam frequentemente inundadas pelas preamares, zonas estas que atualmente configuram-se como ecótonos de manguezal, as quais são eventualmente inundadas por preamares mais altas. Embora na Ilha de Santa Catarina – ISC (Florianópolis-SC) estes ecótonos sejam protegidos por legislação municipal (Lei complementar, n° 482, de 2014) e Federal (Resolução CONAMA, n° 261, de 1999), a realidade é que estes ambientes encontram-se sob constante ameaça pelos efeitos deletérios da expansão urbana-imobiliária nas planícies da ISC e consequentemente nos ecótonos de manguezal, principalmente pela falta de um senso comum perante a identificação e caracterização destes ambientes transicionais. Em virtude da importância ecológica destes ecótonos frente a um cenário de avanço do NM previsto para as próximas décadas, da carência de estudos fitossociológicos e edáficos destes ecótonos no litoral Sul e Sudeste do Brasil, bem como da proximidade da ilha de Santa Catarina ao limite austral de ocorrência dos manguezais, considera-se fundamental a construção de parâmetros para identificação, distinção e classificação destas formações vegetacionais por meio de estudos das relações entre os aspectos edáficos e a cobertura vegetal, visando equalizar interpretações de cunho técnico-jurídico para a proteção legal destes ambientes na Ilha de Santa Catarina.


POPULAÇÕES TRADICIONAIS, TERRITORIALIDADE E DESENVOLVIMENTO: RESERVAS EXTRATIVISTAS NO SUL E SUDESTE DO BRASIL

Guilherme Tebet

guitebet@hotmail.com

Tese de Doutorado

Orientadora: Leila Cristina Dias

Populações tradicionais, territorialidades e desenvolvimento: as reservas Extrativista no sul e sudeste do Brasil. Considerando que as reservas extrativista são um tipo peculiar de UC que tem o duplo objetivo de garantir a conservação da natureza e proteger o território de povos e comunidades tradicionais, esse pesquisa visa compreender a dinâmica socio-espacial que decorre da criação e gestão das Resex principalmente em interface com o desenvolvimento das comunidades beneficiárias por essa política.


ACESSIBILIDADE ÀS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL EM ÁREAS PROTEGIDAS NO BRASIL: UMA PROPOSTA METODOLÓGICA.

Sabrina Mangrich de Assunção

sabrina.m.a@hotmail.com

Dissertação de Mestrado

Orientador: Orlando Ferretti

As áreas protegidas, em especial as Unidades de Conservação são espaços fundamentais para processos de sensibilização ambiental, recebendo visitantes para lazer, turismo, educação ambiental etc. Mas poucas áreas protegidas possuem acessibilidade para receber todo tipo de visitante, em especial, pessoas com deficiência. Este trabalho tem por objetivo pesquisar e analisar trabalhos sobre acessibilidade em áreas protegidas e verificar se existem programas oficiais de acessibilidade para pessoas com deficiência em Unidades de Conservação no Brasil. Foi utilizada pesquisa exploratória em bases de dados de produção acadêmica e através pesquisa junto aos órgãos ambientais de estados e em âmbito federal. Foram selecionados e analisados 43 trabalhos que possuem alguma relação com acessibilidade em áreas protegidas no Brasil, bem como, foram recebidas e analisadas as informações sobre acessibilidade e projetos de acessibilidade em Unidades de Conservação, dos órgãos ambientais públicos.


GESTÃO DA BIODIVERSIDADE NO ESTADO DE SANTA CATARINA: UMA RETROSPECTIVA HISTÓRICA

Bruna Suély Moresco

brusmoresco@gmail.com

Monografia (Trabalho de Conclusão de Curso)

Orientador: José Salatiel

O presente trabalho tem por principal objetivo refletir sobre a retrospectiva histórica da gestão da biodiversidade no estado catarinense e verificar quais foram suas contribuições para manter a integridade dos ecossistemas naturais ao nível das três esferas de governo, a federal, estadual e municipal. A metodologia utilizada será baseada na análise documental, sendo realizado um “garimpo” extenso de dados sobre as políticas de biodiversidade empregadas no estado de Santa Catarina. A análise dos dados permitirá a construção de um diagnóstico, o qual, possibilitará sugerir formas para melhorar a gestão da biodiversidade do território catarinense.


A RETENÇÃO HÍDRICA COMO SERVIÇO REGULATÓRIO DA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA NO PARQUE NACIONAL DE SÃO JOAQUIM, SC

Yan Ewald Zechner

yanzechner@gmail.com

Dissertação de Mestrado

Orientador: Orlando Ferretti

Este artigo tem como objetivo identificar o protagonismo da Floresta Ombrófila Mista na retenção hídrica da bacia hidrográfica, com base na floresta e nas bacias presentes na porção do Parque Nacional de São Joaquim situada no Planalto de Lages, acima da Serra Geral. A fim de identificar um Serviço Ecossistêmico de Regulação, a retenção hídrica, propõe-se a análise através da variação mensal do NDVI de 2016 a 2020, utilizando imagens do satélite Sentinel-2, processadas através da plataforma Google Earth Engine. Através da amostragem aleatória de pontos, poderá ser demonstrada a variação dos valores NDVI para áreas florestadas e não-florestadas, bem como o aumento ou diminuição do valor conforme o regime de chuvas. Espera-se observar nos resultados uma variação menor dos valores NDVI para as áreas florestadas, que retêm melhor a umidade no solo e consequentemente também mantém sua folhagem mais verde de maneira perene, apresentando melhor resposta no NDVI.

Figura:  Portal Parque Nacional de São Joaquim em Urubici, SC, local de estudo.
Foto de Orlando Ferretti, 2021.

PROJETO REMAR LIMPAR ENSINAR

Fabricio Basilio de Almeida

Jan Daniel Lorenzon

fabricio@aprender.org.br

www.aprender.org.br/projetos

Projeto do quadro do Instituto APRENDER Ecologia Criado em 2016 por Jan Lorenzon, remamos de stand up paddle pelo litoral brasileiro realizando ações de limpeza em praias desertas e atividades de sensibilização e educação ambiental nas escolas com o tema lixo no Mar. O projeto está na sua quarta edição e tem patrocinio da European Outdoor Conservation Association, do Fundo Social da Cooperativa Sicredi e de parceiros locais. Já foram percorridos os Estados de Santa Catarina, Paraná e São Paulo num trajeto de mais de dois mil quilômetros e cerca de 3 toneladas de lixo retirados das praias, envolvendo mais de 4.000 estudantes.


PROJETO COALIZÃO RIO VERMELHO

Fabricio Basilio de Almeida

Mauro Figueiredo de Figueiredo 

www.coalizaoriovermelho.org.br

Projeto do quadro do Instituto APRENDER Ecologia Trata-se de um dos produtos que visa dar luz e voz ao Rio Vermelho que, por sua importância, é responsável por dar nome aos bairros de Ingleses e São João do Rio Vermelho e ao Parque Estadual, em Florianópolis. Foi identificado que o Rio compartilha com a comunidade inúmeros benefícios que vêm sendo perdidos ao longo do tempo. Dessa forma, com o apoio da Aliança Mundial de Direito Ambiental, teve-se a iniciativa de, no contexto do projeto Abordagem Ecossistêmica na Bacia Hidrográfica da Lagoa da Conceição fomentar a integração de pessoas e organizações, e a geração de informações sobre o Rio para que possamos exercer nossa responsabilidade de sermos seus guardiões, além de trabalharmos para preservar, recuperar, restaurar e manter os processos ecossistêmicos por meio de soluções baseadas na natureza.


PROGRAMA BRASILEIRO DE RESERVAS DE SURF

Fabricio Basilio de Almeida

Mauro Figueiredo de Figueiredo

Rafael Goidanich Costa

João Malavolta

fabricio@aprender.org.br

www.reservasdesurf.org

Projeto do quadro do Instituto APRENDER Ecologia Tem por missão criar uma rede de Reservas de Surf para proteger ondas icônicas e contribuir para a conservação e o desenvolvimento sustentável da zona costeira brasileira, por meio do engajamento da comunidade interessada em melhorar a gestão dos atributos ambientais, culturais e sociais dos ecossistemas do surf. A estrutura de governança do PBRS conta com órgãos consultivos, deliberativos e colegiados executivos com competências e responsabilidades interdependentes em nível nacional e local. Essa estrutura visa oportunizar uma execução descentralizada e participativa com os conselhos locais da reserva na organização, capacitação e relacionamento com órgãos públicos. O programa visa realizar a conservação, a educação, o desenvolvimento cultural e esportivo; possibilitar o desenvolvimento econômico com preservação e regeneração de ecossistemas fundamentais para a prática esportiva; e promover a melhoria da qualidade de vida dos usuários e comunidades locais

Pesquisadora do Observa destaca a proteção das espécies arbóreas na Ilha de Santa Catarina

22/11/2021 15:13

A doutoranda Talita Laura Góes participou de uma matéria do jornal ND sobre as espécies arbóreas que estão em risco de extinção na Ilha de Santa Catarina. As informações são parte de seu projeto de doutoramento “Análise dos remanescentes de Ocotea catharinensis Mez
como bioindicador da floresta primária (caaetê), e a conservação da biodiversidade dos fragmentos de floresta ombrófila densa na Ilha de Santa Catarina.”, junto ao Programa de Pós-Graduação em Geografia. Talita é bolsista de pesquisa do CNP

Para ler a matéria FOTOS: Espécies de árvores correm risco de extinção em Florianópolis; veja lista | ND Mais

 

Geógrafa Talita Góes durante atividade de campo em sua pesquisa de doutoramento

Talita Góes, pesquisadora do OBSERVA fala sobre duas novas UC em Florianópolis

16/11/2021 13:28

A pesquisadora do OBSERVA, geógrafa Talita Góes, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFSC, faz uma análise e destaca a importância socioambiental para a criação de duas novas unidades de conservação no município de Florianópolis na reportagem (ver o link).

Geógrafa Talita Góes.

O Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), Lei Federal nº 9.985 de 18 de julho de 2000, criou dois grupos de Unidades de Conservação: Unidades de Proteção Integral e Unidades de Usos Sustentável.

O Refúgio de Vida Silvestre (REVIS) é uma categoria de Proteção Integral e é nessa categoria que foram criadas as mais novas Unidades de Conservação municipais em Florianópolis.

Sobre a REVIS, o SNUC indica que:

Art. 13. O Refúgio de Vida Silvestre tem como objetivo proteger ambientes naturais onde se asseguram condições para a existência ou reprodução de espécies ou comunidades da flora local e da fauna residente ou migratória.

§ 1o O Refúgio de Vida Silvestre pode ser constituído por áreas particulares, desde que seja possível compatibilizar os objetivos da unidade com a utilização da terra e dos recursos naturais do local pelos proprietários.

§ 2o Havendo incompatibilidade entre os objetivos da área e as atividades privadas ou não havendo aquiescência do proprietário às condições propostas pelo órgão responsável pela administração da unidade para a coexistência do Refúgio de Vida Silvestre com o uso da propriedade, a área deve ser desapropriada, de acordo com o que dispõe a lei.

§ 3o A visitação pública está sujeita às normas e restrições estabelecidas no Plano de Manejo da unidade, às normas estabelecidas pelo órgão responsável por sua administração, e àquelas previstas em regulamento.

§ 4o A pesquisa científica depende de autorização prévia do órgão responsável pela administração da unidade e está sujeita às condições e restrições por este estabelecidas, bem como àquelas previstas em regulamento.

As duas novas Unidades de Conservação aumentam a proteção dos ecossistemas em Florianópolis e melhoram muito a continuidade territorial dos habitats, aumentando o mosaico de áreas protegidas e melhorando a proteção de corredores ecológicos na ilha.

Convite para o Conexões Recidade: Interfaces e Insurgências

05/11/2021 08:08

08/11 – 18h00: Vozes Insurgentes: canções para um novo tempo I- Conexões Recidade: Interfaces e Insurgências

Marielda Barcellos – Movimento Negro Nacional Unificado – MNU

Sandra Lee – FURG

Sassá Tupinambá

Coordenação: Márcio March – Colégio Aplicação UFSC

 

LINK PARA TRANSMISSÃO: https://youtu.be/Arg9v_uNQPA

 

12/11 – 18H00: Vozes Insurgentes: canções para um novo tempo II – Conexões Recidade: Interfaces e Insurgências

Clara Brandão – UBA

Luiz Otávio Borges – PPGEdu/FURG

Sebastião Everton de Oliveira – Observatório da Juventude/UFMF

Coordenação: Vânia Chaigar – RECIDADE/FURG

 

LINK PARA TRANSMISSÃO: https://youtu.be/TlN2O_1fJUU

 

18/11 – 18H00: Vozes Insurgentes: canções para um novo tempo III – Conexões Recidade: Interfaces e Insurgências

Gianpaollo Adomilli – FURG

Joziléia Jagso Kaingang – UFSC

Maria Tereza Goudard Tavares – UERJ

Coordenação: Claudia Cousin – PPGEA/FURG

LINK PARA TRANSMISSÃO: https://youtu.be/Tm3HX4CwedI

 

SITE COM TODAS AS INFOS:

https://seminariofurg.wixsite.com/conexoesrecidade

Parque Municipal da Ponta do Sambaqui

08/09/2021 18:59

Denominado Parque na Ponta do Sambaqui, denominado como “Annibal da Rocha Nunes Pires”, pelo Decreto de Lei Municipal nº 6725 de 06 de Julho de 2005.

Trata-se de uma área verde em costão, com a presença de um Sambaqui, localizada no bairro Sambaqui, na Ilha de Santa Catarina.

Desde 2011 a comunidade dialoga com a PMF a fim de definir se a área é de fato uma UC ou um Parque Urbano!

Maiores informações ver o trabalho de ELISABETH RANCK,  Geografia da Ponta do Sambaqui (Florianópolis, SC): Parque Urbano ou Unidade de Conservação?

“A Ponta do Sambaqui19 (figura 5), situada na localidade de Sambaqui do distrito de Sto. Antônio de Lisboa20 , também conhecida pelos seus usuários como ilhota, se originou através de processo de sedimentação de uma antiga ilha, chamada de tômbolo21 ( FLORIANÓPOLIS, 2017). Atualmente conhecida como Parque Anibal da Rocha Nunes Pires, a Ponta Sambaqui é um espaço público de grande relevância social e ambiental. Com uma área total de 13.431,88m2, o parque é um reduto de flora e fauna – avifauna – e um local de virtudes simbólicas e estéticas que reforçam a identidade regional. Está área possui um Sambaqui 22, sítio arqueológico que provavelmente deu nome à sua localidade. Sua vista é voltada para a Baía Norte, sendo possível visualizar a ponte Hercílio Luz, a costa da área continental e as Ilhas de Ratones Pequeno e Ratones Grande.” (RANCK, 2017, p.33).