Disciplina de Análise Ambiental da Paisagem é realizada no LAAM

04/12/2019 08:36

A partir da colaboração de trabalho do prof. Orlando Ferretti (CGN/CFH/UFSC) com o Prof. Dr. Diógenes Félix da Silva Costa (Depto. de Geografia –CERES/UFRN), se estabeleceu um convênio de trabalhos que inclui o oferecimento de disciplinas como tópicos especiais nos programas de pós-graduação em Geografia, de ambas as Universidades.

Em sua primeira vinda a Florianópolis para o trabalho, o prof. Diógenes oferece a disciplina: Análise Ambiental da Paisagem, com uma ementa  que apresenta: sensoriamento remoto e SIG aplicados à análise ambiental; geodados primários e secundários; álgebra de mapas; métricas da paisagem; análise estatística de dados espaciais; geoestatística, contribuição da análise ambiental da paisagem às Unidades de Conservação e outras áreas protegidas.

A disciplina conta com 12 estudantes matriculados, e ocorre nesta semana no Laboratório de Análise Ambiental (LAAM/CFH/UFSC).

Figura 1: prof. Diógenes e estudantes de pós-graduação no espaço do LAAM no dia 03/12. Fotografia: Orlando Ferretti, 03/12/2019.

Figura 1: prof. Diógenes iniciando os trabalhos no espaço do LAAM no dia 03/12. Fotografia: Orlando Ferretti, 03/12/2019.

Caminhadas na Natureza com Libras no Parque Natural Municipal da Lagoa do Jacaré das Dunas do Santinho

01/12/2019 11:46
O Observatório de Áreas Protegidas (Observa/UFSC) em parceria com o Projeto de Extensão Terra à vista: Perspectivas Surdas em Ecologia, ofereceu mais uma Caminhada na Natureza com Libras. A trilha guiada, acessível, ocorreu no Parque Natural Municipal Lagoa do Jacaré das Dunas do Santinho.

O pesquisador e geógrafo, Fabrício de Almeida, acompanhou o trabalho guiando pelos limites da UC, que abriga ecossistemas típicos do Bioma Mata Atlântica, como: restinga, duna, costão rochoso, praia e floresta ombrófila densa. A partir do topo do Morro dos Ingleses (185 metros de altitude) foi possível observar a realidade na qual a unidade está inserida, além das paisagens que compõem a região norte e leste da Ilha de SC. A acessibilidade em Libras foi garantida pela Viviane Barazzutti, intérprete e parceira do Observa.
O Projeto Terra à vista tem proporcionado vivências em ecologia para pessoas surdas em diferentes espaços, com diversas parcerias: Observa, Estação Ecológica do Carijós, Cepagro, Instituto Socioambiental do Santinho, Jardim Botânico, Instituto Aprender Ecologia, entre outros, e já ofereceu visitações em Unidades de Conservação e oficinas de agroecologia.

Contato: vivi.barazzutti@gmail.com

Reunião de pesquisadores do Parque Estadual do Rio Vermelho

25/11/2019 10:54

O Instituto do Meio Ambiente – IMA em conjunto com o Observatório de Áreas Protegidas (OBSERVA/UFSC), realizaram no dia 20/11, no espaço do Laboratório de Análise Ambiental (LAAM) e no Auditório do Prédio F, uma reunião científica de pesquisadores que tem ou já tiveram pesquisa no Parque Estadual do Rio Vermelho. A reunião faz parte de etapa que compõe a elaboração do Plano de Manejo da unidade de conservação. O Plano está sendo elaborado pela equipe técnica do próprio IMA.

O objetivo da oficina foi reunir pesquisadores com atuação na região que possam contribuir com informações relevantes para elaboração do plano de manejo, identificando as lacunas que possam ser preenchidas por trabalhos já existentes, e a indicação de temas científicos relevantes na conservação do parque estadual, a fim de propor pesquisas a serem realizadas na unidade de conservação. O evento foi organizado por Adriana Nunes e por Rogério Castro da Coordenação do Parque Estadual do Rio Vermelho – IMA, e com apoio do grupo de pesquisadores do Observatório de Áreas Protegidas – OBSERVA/LAAM/UFSC.

Imagem: Apresentação da oficina com a coordenadora do PAERV Adriana Nunes. Fotografia:  Orlando Ferretti, 20 de novembro de 2019

Pesquisadora do OBSERVA apresentou artigo em evento de Gestão do Conhecimento e Inovação

25/11/2019 10:29

Nos dias 07 e 08 de novembro de 2019 a acadêmica Natália Silvério, pesquisadora do Observa, esteve presente no IX Congresso Internacional de Conhecimento e Inovação, realizado no campus da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Porto Alegre-RS).

No evento, apresentou o artigo “AS RELAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES DA GESTÃO DO CONHECIMENTO À GESTÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA”, que faz parte da pesquisa que vem desenvolvendo no seu mestrado em Engenharia e Gestão do Conhecimento (UFSC).

 

O artigo destaca estudos que apresentam métodos, técnicas e práticas de gestão do conhecimento (GC) utilizadas na gestão de áreas protegidas no mundo, bem como as contribuições que a GC pode oferecer para tornar a gestão desses espaços mais efetiva.

 

O artigo já está disponível para download, acesse: http://proceeding.ciki.ufsc.br/index.php/ciki/article/view/758

Evento de pesquisadores no OBSERVA

13/11/2019 20:21

O Instituto do Meio Ambiente – IMA em conjunto com o Observatório de Áreas Protegidas (OBSERVA/UFSC), organizam a reunião científica de pesquisadores sobre o Parque Estadual do Rio Vermelho, etapa que compõe a elaboração do Plano de Manejo da unidade de conservação, à ser realizada na Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC,  no Centro de Filosofia e Ciências Humanas – CFH, prédio F, 6° andar, no Laboratório de Análise Ambiental (LAAM) e no Auditório, no dia 20 de novembro de 2019, das 08:30 às 18:00 h.

O objetivo da oficina é reunir pesquisadores com atuação na região que possam contribuir com informações relevantes para elaboração do plano de manejo, identificar lacunas que possam ser preenchidas por trabalhos já existentes, indicar temas científicos relevantes na conservação do parque estadual e propor pesquisas a serem realizadas na unidade de conservação.

O evento é voltado a pesquisadores que já atuam nesta Unidade de Conservação, ou coordenadores de grupos de pesquisa que tem interesse em trabalhos na UC.

Relato sobre o incêndios no PAEST – 17/09/2019

25/09/2019 15:30

Os relatos abaixo são de pesquisadores do OBSERVA que estiveram no Parque Estadual da Serra do Tabuleiro no dia 17 de setembro, a fim de avaliar a área queimada na Planície do Maciambú, Palhoça/SC.

Para Giorgio Gallotti (estudante de Geografia/UFSC), a visita técnica iniciou com uma conversa com os gestores da Unidade de Conservação a fim de ter a impressão dos mesmos sobre o impacto do incêndio. Já ao lado do Centro de Visitantes foi possível observar as áreas de banhado (normalmente úmidas) bem secas. Observamos também que já está se fazendo o corte de espécies invasora, como o pinus (essas árvores quando em período seco são combustível ao fogo). Na conversa com os gestores, a princípio o incêndio iniciou-se em uma estrada no centro da área dos cordões arenosos (e que possui propriedades particulares), nas margens dessa estrada há a instalação das torres elétricas sem a devida proteção de acesso, por onde parte dos moradores descartam entulho, móveis e lixo doméstico. Em conversa com os gestores fica subentendido que os primeiros focos se iniciaram nesses pontos e que devido às condições do tempo as chamas se espalharam na direção de sudeste para nordeste durante o dia e a noite o vento mudou para nordeste, espalhando as chamas de para as áreas que ainda não haviam sido atingidas ampliando a dimensão da área. Se estima que, a fauna foi atingida, mas ainda não há dados.

A bióloga Paula Ribeiro de Souza (mestranda UFSCAR), o incêndio atingiu grande parte das áreas que anteriormente eram alagadas, conhecidas como banhados, um ecossistema fundamental à vida e a qualidade das águas da região. Além de ser rico em matéria orgânica e proporcionar a ocupação e o estabelecimento de uma biodiversidade da fauna e flora, incluindo uma espécie de marsupial considerada vulnerável pela IUCN, Lutreolina crassicaudata. Sem banhados teríamos uma água mais poluída, mais enchentes e maiores riscos de falta d’água em épocas de seca. Por isso a sua preservação é fundamental para a perpetuação da vida selvagem e da qualidade das águas de nossa região.

O biólogo Tadeu Maia, aponta que, o foco do incêndio teve início em pequenos arruamentos para instalação e manutenção das torres de transmissão de energia, paralelas à Estrada do Espanhol, esta que atravessa a área de cordões arenosos até a rodovia principal da Enseada da Pinheira. É comum nestes locais, a deposição e queima de grande quantidade de lixo. O Fogo conduzido pelo vento sul percorreu os cordões arenosos, principalmente nas áreas mais baixas recobertas por taboais completamente secos devido ao longo período de estiagem, alcançando a porção Norte da restinga próxima a praia do Praia do Sonho. Na manhã do dia seguinte, a força do vento Nordeste impulsionou o fogo para o sul, as chamas ganharam força por conta da presença de galharias de pinus, suprimidos para recuperação da área, ultrapassando novamente a Estrada do Espanhol, rumo ao Sul dos cordões arenosos e só foi parado com a mudança de vento no final da tarde do dia 15.

 

Abaixo algumas fotos tiradas pelos pesquisadores durante a visita:

Vegetação queimada, com a presença de urubus (por causa da presença de animais queimados).

 

Entulho em área no interior da UC, utilizado pela comunidade local, ao qual se referiu o biólogo Tadeu.